you and I should meet

Hoje não existe explicação pra nada.
Eu queria ter uma voz poderosa que alcançasse os quatro cantos do mundo quando eu gritasse. Um coração grande o suficiente para poder guardar tudo que gosto. Porque as vezes tem coisa que fica guardada muito lá no fundo, e quando lembro vem com muita intensidade, mas um grande peso na consciência. Afinal, essa tal de consciência, existe mesmo ou foi inventada só para criarmos peso na consciência? Sei não.
Sei é que dói muito ficar revirando a cabeça com as coisas que nossa cabeça pensa. Nem ela sabe direito pra que lado pensar, como eu vou saber? Mas se ela faz parte de mim, está grudada no meu pescoço, preciso fazer algo por ela. Não apenas lavar o cabelo, mas fazer algo de fato. E alimentar a cabeça exige tanto, mas tanto de todo o resto do corpo, que chega uma hora que se faz necessário o descanso. E aí, é quando mais faço por isso. Porque depois, pra voltar pra vida real, é um trabalho danado! Nem eu entendo, não consigo explicar. Não sei o por que. Não me pergunte o motivo, as razões. Nada tem explicação, hoje. Pelo menos hoje, porque em todos os outros dias eu me vejo somente pensando nas razões das coisas. E hoje é um dia para não pensar, não procurar.

O valor e o peso existentes num pedaço de papel, numa data com determinação de lugar e pessoas presentes. Tudo que está contido em 4:28’, guarda lembranças, perguntas, retratos, respostas (poucas), lembranças, traços, acabamentos, perdas, sustos, surtos, saudade...

Justine never knew the rules, hung down with the freaks and the ghouls...